Visto que não há regresso
e o tempo está de mau cariz,
viremos o dia do avesso
para ver como é, primeiro.
A carranca dum velho ou o trazeiro
prazenteiro dum petiz?
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Alexandre O'Neill, Poesias Completas (1951–1986)
Imprensa Nacional-Casa da Moeda, 1995, pág.50
17.2.06
o tempo faz caretas
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