PÉRIPLO — HISTÓRIAS DO MEDITERRÂNEO
2: / 23h30
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Histórias do Mediterrâneo é uma série documental de quatro episódios realizada por Camilo Azevedo e apresentada por Miguel Portas.
O segundo episódio começa nas ruínas do arco de triunfo de Mussolini em terras de África. Um pretexto para a viagem até Leptis Magna, a grande capital da linhagem africana dos imperadores romanos.
Em Leptis Magna o visitante tem as ruínas só para si. Perde-se nelas e deixa-se envolver pelas histórias que as pedras guardam. Uma é a da Medusa. Outra, a dos saques no Mediterrâneo. [...]
12.6.06
o mediterrâneo como um todo
9.6.06
memória partilhada
XX
VISÕES DO FEMININO NA COLECÇÃO DOS ENCONTROS DE FOTOGRAFIA
Centro de Artes Visuais // Pátio da Inquisição / Coimbra
até 10 de Setembro / terça a domingo / das 14h00 às 19h00
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Ana Vieira, Bill Brandt, Carlos Vidal, Cindy Sherman, Helena Almeida, Joana Pimentel, Jorge Molder, Julião Sarmento, Nan Goldin, Noé Sendas, Paulo Nozolino, Vasco Araújo, entre outros
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8.6.06
extra! extra!
Na próxima sexta-feira dia 9, a Associação Cultural Mercado Negro vai fazer uma proposta diferente à cidade de Aveiro. Numa casa antiga, mesmo em frente ao canal principal, vai surgir um projecto inovador e multi-funcional que se quer destacar como um pólo de cultura urbana na cidade.
Com uma programação cultural regular e de qualidade, o espaço incluirá um pequeno auditório com capacidade para 90 pessoas, um café dividido por três salas (sempre com uma cuidada selecção musical), a loja de música dB, a livraria Navio de Espelhos, a loja Lollipop, a loja de design Miyabi e a galeria Poc de Tot.
Todos os espaços são complementares e pretendem configurar, na sua área, uma verdadeira alternativa à oferta existente na cidade.
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de terça-feira a sábado / das 13h às 24h
6.6.06
ler com os ouvidos
Uma tarde, Jorge Luis Borges veio à livraria acompanhado pela mãe, uma velha senhora de oitenta e oito anos. Era famoso, mas eu lera apenas alguns dos seus poemas e histórias, e não me sentia avassalado pela sua literatura. Estava quase completamente cego, mas, mesmo assim, recusava-se a usar bengala, e passava a mão pelas estantes como se os seus dedos pudessem ler os títulos. Andava à procura de livros para estudar anglo-saxão, que era a sua paixão mais recente, e tínhamos encomendado para ele o dicionário de Skeat e uma versão anotada de Battle of Maldon. A mãe de Borges começou a ficar impaciente; «Ó Jorginho», exclamou ela, «não sei porque perdes o teu tempo com o anglo-saxão, em vez de estudares uma coisa útil, como latim ou grego!» Por fim, ele voltou-se e pediu-me vários livros. Encontrei alguns deles, tomei nota dos títulos dos outros e então, quando já estava para se ir embora, perguntou-me se tinha os serões ocupados, porque (disse-o em tom de desculpa) precisava de alguém para lhe ler em voz alta, visto que a mãe se cansava muito depressa. Eu acedi. (...)
Nessa sala de estar, sob uma gravura das ruínas circulares de Roma de Piranesi, li Kipling, Stevenson, Henry James, várias entradas da enciclopédia alemã Brockhaus, versos de Marino, de Enrique Banchs, de Heine (mas ele sabia de cor estes últimos, pelo que, mal eu começava a ler, interrompia-me e, na sua voz hesitante, recitava os poemas de memória; a hesitação estava somente na cadência, não nas palavras em si, que ele recordava com exactidão). Eu não tinha ainda lido muitos destes autores, de forma que o ritual era bastante curioso. Eu descobria um texto lendo-o em voz alta, enquanto Borges usava os ouvidos como outros leitores usam os olhos para esquadrinhar uma página à procura de uma palavra, de uma frase, de um parágrafo que confirmassem um registo da memória.
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Alberto Manguel, Uma História da Leitura
Editorial Presença, 1998, pág. 30
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5.6.06
memória extensa
Dos diversos instrumentos do homem, o mais assombroso é, indubitavelmente, o livro. Os outros são extensões do seu corpo.
O microscópio e o telescópio são extensões da vista; o telefone é o prolongamento da voz; seguem-se o arado e a espada, extensões do seu braço. Mas o livro é outra coisa: o livro é uma extensão da memória e da imaginação.
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Jorge Luis Borges
Etiquetas: palavras
vá para fora cá dentro
«Todos os anos, entre meados de Abril e princípios de Junho, a Reserva Botânica de Cambarinho, nas encostas da Serra do Caramulo, é palco de um exuberante espectáculo de cor, com os loendros floridos a serpentearem ao longo dos seus 24 hectares, aproveitando a humidade das linhas de água.
Loendro é o nome popular que nesta região se adoptou. O nome científico é Rhododendron Ponticum, subespécie Baeticum, e é uma das raras espécies sobreviventes da flora do período geológico do Terciário (há mais de dois milhões de anos), desaparecida com as glaciações.
Em Portugal, os loendros foram encontrados em 1799, na Serra da Fóia (Monchique). Anos depois, em 1884, o investigador Júlio Henriques, da Universidade de Coimbra, descobriu-os nas margens do Rio Alfusqueiro, durante uma expedição botânica à Serra do Caramulo.
Actualmente é em Cambarinho que se situa a maior concentração de loendros da subespécie Baeticum, havendo outras mais pequenas em Monchique (Algarve), Odemira (Alentejo) e Sierras del Algibe (Cadiz, Sul de Espanha).» ::
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2.6.06
cute idea, wrong colour
o oo Blow Monkey Nail Dryer oo o
if you're tired of flapping your hands about like you've got some kind of nervous tic in an attempt to dry your nail varnish, this is for you
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esta semana, no sítio do costume
LISBOETAS // SÉRGIO TRÉFAUT
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01 a 14 Junho
22h00 // quarta e sábado / 18h00 e 22h00
Cineclube Cinema Oita
Lisboetas é um documentário político sobre a vaga de imigração que nos últimos anos mudou Portugal, o retrato de um momento único em que o país e a cidade entraram num processo de transformação irreversível. Novas realidades: modos de vida, mercado de trabalho, direitos, cultos religiosos, identidades.
É uma viagem a uma cidade desconhecida...
1.6.06
comparatipo
// Typetester / compare screen type / online tool for comparing screen fonts (standard and installed)
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31.5.06
30.5.06
29.5.06
uma cereja não faz a primavera
Em Portugal infelizmente, falar da Primavera é coisa de maluquinhos. Estamos praticamente reduzidos ao Verão que nunca mais chega e ao Inverno que nunca mais acaba. A Primavera e o Outono não existem. A Primavera é o Verão que ainda não chegou e o Outono é o Verão que já acabou.
Mas em Portugal - apesar de alguns dias de Maio serem bem capazes de ser, à vontadinha, os mais bonitos de todo o planeta - só se reconhecem dois tempos fundamentais: o de praia e o de ficar em casa.
Mas é triste não se reparar na Primavera. É a única estação do ano que não só tem coisas dela como tem o melhor de todas as outras. Tem dias do melhor calor de Verão; da doçura do Outono; da esperteza do Inverno. Para além disso, contrasta mais com a estação anterior do que qualquer outra - e sempre para melhor.
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Miguel Esteves Cardoso, Única, 20/05/06
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uma coisa em forma de lembrete
// Workrave / program that assists in the recovery and prevention of Repetitive Strain Injury (RSI) / the program frequently alerts you to take micro-pauses, rest breaks and restricts you to your daily limit
/ para aqueles que se esquecem de fazer intervalos
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