21.3.18

mo.no.to.ni.a

Um dia monótono por outro qualquer
monótono, idêntico é seguido.
Feitas serão as mesmas, voltarão a ser feitas onde se quiser —
os momentos semelhantes encontram-nos e de nós vão.

Um mês passa e traz outro mês.
As coisas que vêm são fácil conjectura de fazer;
é o de ontem aquele aborrecido outra vez.
E acaba o amanhã por amanhã não aparecer.

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Konstandinos Kavafis, Os poemas
Relógio d'Água, 2005

18.3.18

em pulgas



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